O Laboratório de Propriedades de Líquidos tem por missão o desenvolvimento, a manutenção e a disseminação das unidades de massa volúmica, de viscosidade e de tensão superficial, bem como o desenvolvimento e a implementação de novos métodos e capacidades de medição.
No âmbito da sua atividade tem por objetivo:
- o desenvolvimento, preparação e certificação de materiais de referência líquidos para estas grandezas;
- a participação e a coordenação de comparações interlaboratoriais;
- a realização de auditorias de medição para: a calibração de hidrómetros, densímetros de tubo vibrante e de viscosímetros capilares e para a determinação da massa volúmica, da viscosidade e tensão superficial de líquidos;
- a realização de calibrações de: hidrómetros; densímetros de tubo vibrante; viscosímetros (capilares, rotacionais, Stabinger); reómetros e tensiómetros, para laboratórios acreditados;
- a determinação da massa volúmica, da tensão superficial, da viscosidade e dos parâmetros reológicos de amostras líquidas;
- a realização de ações de formação em metrologia de propriedades de líquidos;
- a participação em projetos nacionais e internacionais de desenvolvimento e investigação.
Conheça os projetos em curso aqui.
Os domínios de atuação do Laboratório de Propriedades de Líquidos, para os quais possui reconhecimento internacional, são:
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- Massa volúmica de líquidos: para a calibração de hidrómetros de vidro à temperatura de referência de 20°C, pelo método de Cuckow, no intervalo de 750 kg m-3 a 1 000 kg m-3, com uma incerteza expandida de 0,1 kg m-3;
- Viscosidade cinemática de líquidos newtonianos, determinada com recurso a viscosímetros capilares, à temperatura de referência de 20°C, no intervalo de 1,2 mm2 s-1 a 17 000 mm2 s-1, com uma incerteza expandida relativa de 0,16% – 0,46%;
- Viscosidade dinâmica de líquidos newtonianos, determinada com recurso a viscosímetros capilares, à temperatura de referência de 20°C, no intervalo de 0,89mPa s a 15 000 mPa s, com uma incerteza expandida relativa de 0,45% – 1,0%;
- Constante de viscosímetros capilares, à temperatura de referência de 20°C, no intervalo de 0,001 mm2 s-2 a 30,0 mm2 s-2, com uma incerteza expandida relativa de 0,65%.
Em adiantada fase de obtenção do reconhecimento internacional:
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- Massa volúmica de líquidos, pelo método de pesagem hidrostática, à temperatura de referência de 20°C, no intervalo de 600 kg m-3 a 2 000 kg m-3 (futura participação em comparação internacional);
- Massa volúmica de líquidos: para a calibração de hidrómetros de vidro à temperatura de referência de 20°C, pelo Método de Cuckow, no intervalo de 600 kg m-3 a 2 000 kg m-3 (por obtenção de resultados satisfatórios na comparação internacional EURAMET.M.D.-K4.2020 / EURAMET Project Nº. 1496);
- Massa volúmica de líquidos, por densimetria de densímetros de tubo vibrante, de 15°C a 40°C, no intervalo de 750 kg m-3 a 1 000 kg m-3 (por obtenção de resultados satisfatórios na comparação internacional EURAMET Project 1240);
- Viscosidade cinemática de líquidos newtonianos, determinada com recurso a viscosímetros capilares, à temperatura de referência de 15°C, no intervalo de 1,2 mm2 s-1 a 17 000 mm2 s-1, com uma incerteza expandida relativa de 0,16% – 0,29% (por obtenção de resultados satisfatórios na Comparação chave CCM.V-K3);
- Tensão superficial de líquidos, para a determinação da tensão superficial de líquidos (futura participação em comparação internacional).
Massa volúmica, ρ
Quilograma por metro cúbico, kg m-3
Propriedade da matéria correspondente à massa contida por unidade de volume, resultado do quociente da massa pelo volume. A densidade ou a massa volúmica relativa é uma grandeza sem dimensão ou adimensional visto resultar do quociente entre duas massas volúmicas, a da matéria em questão e a de referência, normalmente água a 4 °C.
Viscosidade cinemática, ν
Metro quadrado por segundo, m2 s-1
Definida como a resistência de um fluido ao escoamento por ação da aceleração gravítica.
Viscosidade dinâmica, η
Pascal segundo, Pa s
Medida da resistência de um fluido ao escoamento, a uma dada temperatura. Resulta da relação entre a tensão de corte aplicada e a taxa de corte resultante, ou vice-versa.
Tensão superficial, σ
Newton por metro, N m-1
A tensão superficial é uma consequência das forças intermoleculares. Pode ser definida como o quociente da força exercida perpendicularmente sobre um elemento linear numa superfície pelo comprimento desse elemento. Uma definição equivalente é o trabalho ou energia despendidos por unidade de área de modo a alterar a forma dessa interface ou superfície.
Documentos externos:
Consulte aqui os Serviços disponíveis no Laboratório de Propriedade de Líquidos.
Reconhecimento Internacional
Os serviços de calibração listados estão abrangidos pelas Capacidades de Medição e Calibração registadas na base de dados do BIPM.
